Cenoura, melancia, pimentão vermelho e amarelo, tomate, mamão, manga, acerola, beterraba, couve, espinafre e agrião são exemplos de alimentos ricos em carotenoide, substancia que dá cor aos alimentos que vão dos amarelos aos vermelhos e também os verdes escuros e que podem, inclusive, auxiliar a prolongar o bronzeado após o verão.

Existem mais de 700 tipos de carotenoides diferentes. Apenas 50 fazem parte da dieta humana sendo que apenas seis respondem por 95% do que ingerimos (b-caroteno; a-caroteno; Licopeno; Luteína; β-Criptoxantina e Zeaxantina).

O carotenoide é uma substância lipossolúvel. Isso quer dizer que, na presença de um óleo (por exemplo azeite de oliva, coco ou castanhas) o carotenoide é mais facilmente transportado e absorvido pelo organismo.

Os carotenoides estão relacionados à síntese de vitamina A, que nosso organismo não produz e só pode ser obtida através da alimentação e que está diretamente relacionada à saúde da pele, além de ser um potente antioxidante.

A manutenção do bronzeado está diretamente relacionada à qualidade dos melanócitos da pele, que se for saudável, é uniforme e sem manchas escurecidas.

Vale ressaltar que a quantidade de melanócitos também determina o quanto a pele ficará bronzeada. Pessoas com menos melanócitos não conseguem atingir naturalmente um tom muito escuro.

Quanto à ingestão diária, cada pessoa deve procurar introduzir os alimentos fontes de carotenoides seguindo a sua dieta habitual e fazendo as substituições dentro das recomendações do nutricionista. Mas eu arrisco dizer que vale a pena ter pelo menos uma fonte de carotenoide em todas as refeições do dia, pelo menos na primavera e no verão. Como a lista de fontes é razoavelmente extensa, não é algo muito complicado.

 

Sabina Donadelli  é pós-graduada em nutrição e alia seus conhecimentos da escola clássica com estudos da fitoterapia e dietoterapia oriental, como a chinesa e a indiana.