Nutricionista explica como a alimentação pode interferir na sua saúde mental

No começo do ano, todos estão mais inspirados a fazer reflexões sobre como cuidar melhor do corpo e da mente.

De acordo com a nutricionista do Comitê Umami, Lisiane Miura, existe uma relação entre a alimentação e a saúde mental. “Ter o hábito de fazer refeições inadequadas é mais prejudicial do que se imagina. Uma dieta balanceada pode auxiliar na melhora do nosso bem-estar físico e mental”, explica.

“Ao ingerirmos alimentos com altos teores de açúcar, gorduras, grãos refinados e bebidas com cafeína podemos aumentar nossos níveis de estresse”, destaca Lisiane. Por outro lado, segundo a nutricionista, para ajudar no alívio da irritabilidade do dia a dia, é recomendado ter uma alimentação equilibrada. Assim, priorizando o consumo de carnes magras, frutas, legumes, vegetais, grãos integrais, oleaginosas e ovos.

Hábitos alimentares saudáveis impactam diretamente no nosso cérebro, por isso a importância de transformar o ato de comer em uma experiência ainda mais prazerosa, e, assim, poder melhorar o controle de emoções, a disposição, a energia, o humor e a memória. Ainda assim, é muito importante lembrar que comer bem não substitui o acompanhamento com profissionais das áreas de psicologia e psiquiatria.

“Uma ótima opção para melhorar nossa rotina alimentar é incluir na dieta alimentos ricos em umami, como tomate, brócolis, milho, ervilha, peixes, frango e cogumelos, que, além de proporcionarem benefícios por conta de seus nutrientes, aumentam a saciedade e prolongam um gosto saboroso no paladar”, comenta a nutricionista do Comitê Umami.

O umami é o quinto gosto básico do paladar humano, ao lado do doce, salgado, azedo e amargo, e um de seus benefícios é, literalmente, dar a sensação de água na boca, por aumentar a salivação. Podemos encontrar o gosto naturalmente nas mais diversas categorias de alimentos, como frutos do mar, cogumelos, legumes, vegetais, ovos, carnes, fermentados, laticínios e chás.

Fonte: assessoria de imprensa