Com a rotina acelerada, os temperos industrializados surgem como alternativa prática no dia a dia. No entanto, apesar da promessa de praticidade, essas opções apresentam diversos malefícios à saúde. Enquanto isso, os temperos naturais mostram-se como uma escolha mais segura, benéfica e assertiva para a vida, além da garantia de sabor e qualidade aos pratos.
As principais diferenças entre os dois tipos estão no modo de preparo e nos ingredientes. As versões naturais reúnem plantas, ervas, condimentos e especiarias in natura ou minimamente processadas, que passam apenas por etapas simples como limpeza, desidratação e moagem.
Além de proporcionar um sabor mais fresco, autêntico e rico, os temperos naturais podem ser considerados aliados de uma rotina mais saudável. Muitos ingredientes, como o açafrão-da-terra, alho e ervas aromáticas oferecem compostos bioativos e antioxidantes que auxiliam na prevenção de doenças. Alguns também possuem propriedades funcionais e contribuem com ações anti-inflamatória, digestiva e até termogênica, variando de acordo com o ingrediente utilizado.
Já as opções industrializadas são submetidas a um processamento mais intenso. Nelas, é comum a presença de aditivos químicos que são prejudiciais à saúde. A exemplo estão o glutamato monossódico, usado para realçar sabor, que pode causar reações em pessoas sensíveis, sendo associado a dores de cabeça e náuseas. O excesso de sódio contribui para a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, comprometimento da função renal, entre outros. Também é possível citar os corantes artificiais, que podem causar reações alérgicas, e os conservantes, que, em excesso, podem estar relacionados a efeitos tóxicos e riscos à saúde a longo prazo.
Além disso, o uso frequente de temperos industrializados pode levar à perda do paladar natural, estimulando o consumo excessivo de alimentos (devido ao realce artificial do sabor e dependência), aumentando os riscos de doenças crônicas, como hipertensão e problemas renais, e até ao acúmulo de substâncias tóxicas no organismo com o consumo contínuo.
“Por trás da conveniência dos temperos industrializados existem riscos diversos, o que pode ser facilmente evitado ao optar por temperos naturais. Eles não possuem aditivos e, além de valorizar o sabor rico e autêntico dos alimentos, garantem uma alimentação mais equilibrada, um maior aporte de compostos bioativos e antioxidantes”, explica a engenheira de alimentos Viviane Pescador Maragno, responsável técnica da Chelli.
Como fazer a substituição?
Para quem deseja começar a mudança, o ideal é adotar uma transição gradual. Nesse sentido, substituições simples já fazem diferença: usar alho, cebola, ervas frescas ou desidratadas como orégano, salsinha e cebolinha é um bom início. Também vale evitar o uso do sal como base de tempero, dando preferência a especiarias como páprica, cúrcuma e pimenta-do-reino. Outra dica é preparar caldos caseiros usando legumes e ervas no lugar de cubos industrializados. Ler os rótulos com atenção também é essencial e optar por produtos com ingredientes simples e sem misturas.
“A substituição de temperos industrializados por naturais não apenas melhora o sabor dos alimentos, mas também contribui para uma alimentação mais consciente e saudável, é um passo importante na reeducação alimentar da população. Investir no uso de temperos naturais também valoriza ingredientes regionais, fortalece a culinária cultural local e reduz o uso de produtos processados no dia a dia”, finaliza Viviane.
Fonte: assessoria de imprensa