Os grãos de café que atribuem sabor a uma das bebidas mais consumidas ao redor do globo, é um dos maiores plantios do país. O Brasil é o maior produtor e exportador de café no mundo, são mais de 57 milhões de sacas anuais do produto, fortalecendo nossa economia.

A bebida café, extrato natural que é encontrado nas mesas, bares, restaurantes e locais de trabalho, é um dos itens indispensáveis ao brasileiro.

Segundo os dados do Empresômetro (www.empresometro.com.br), são mais de 27 mil negócios voltados ao plantio de café e mais de 96% dessas fazendas estão localizadas no estado de São Paulo e somam 26.181 estabelecimentos.

Otávio Amaral, empresário e diretor do Empresômetro, afirma que é fácil entender essa predominância do plantio do café quando se olha para a história do seu ciclo no Brasil. “Aquela região tem a expertise, o solo e climas apropriados que foram as mesmas características que impulsionaram o café no século XIX”, conclui.

Mas o número de empresas não quer dizer maior produção. Segundo a Conab, Minas Gerais é o maior produtor do país, com mais de 30 milhões de sacas anuais, dados de 2018, seguido pelos estados de Espírito Santo e São Paulo.

O ciclo do café foi um dos mais importantes ciclos econômicos do Brasil. Foi a partir dali que grande parte da urbanização do Sudeste aconteceu. Hoje, o café volta a ter a importância em nossa economia e na do mundo, uma vez que concentra quase 30% do mercado internacional.

O Nordeste tem destaque com a Bahia, que está em terceiro lugar no ranking de fazendas e produz 10% de todo o café do país, logo atrás de Minas Gerais.

Vai um cafezinho aí?

Algo que vem ganhando espaço com toda essa produção é a degustação do café em ambientes dedicados à bebida. São cafeterias e locais que atendem aos mais exigentes paladares com produtos nacionais da maior qualidade.

“Para chegar a esse patamar, o país buscou adequar sua produção à qualidade exigida em outros países, com grãos premium que garantem sabores diferentes e levam às pessoas a apreciarem cada vez mais o cafezinho”, ressalta Amaral.

Empresômetro explica que para identificar e quantificar essas empresas por meio da atividade fica muito difícil pois “a Classificação Nacional de Atividades Econômicas- CNAE, são utilizadas no momento de abertura da empresa e definem sua atividade, mas como esses códigos muitas vezes abarcam várias negócios, não há como diferenciar uma lanchonete de uma cafeteria, por exemplo, dificultando, bastante, mensurar esse e outros mercados”, esclarece Amaral.

Para se ter uma ideia sob a classificação das cafeterias, lanchonetes, sucos e chás, são mais de 436 mil negócios no país todo, sendo que 31% dessas empresas estão localizadas no estado de São Paulo.

Tudo isso mostra a importância do café na vida dos brasileiros, seja na manhã, tarde, noite ou na economia e afeta a todos.  Esse é um produto e um mercado promissor, pois cedo ou tarde, todos param para um cafezinho.

 

Fonte: assessoria de imprensa