SAÚDE SEM IDADE no Rio: Evento lança #ORespeitoNãoEnvelhece e promove a longevidade ativa
Preparem-se para a segunda edição do ‘SAÚDE SEM IDADE Inspiração para uma vida longa e plena‘ no Rio de Janeiro. Vida e Ação e Comida na Mesa promovem, com apoio da Estácio Copacabana, uma manhã especial. Afinal, vamos estimular a longevidade ativa e saudável. Venha participar dessa experiência única de interação, informação e engajamento!

Então, você tem um compromisso no dia 15 de junho, domingo, das 9h às 13h, no quiosque Mar de Copa, em Copacabana. O encontro é gratuito e aberto a todas as idades, em prol do envelhecimento com consciência e autocuidado. A ação marca o Junho Roxo e o Dia Internacional de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa, alertando para as violações de direitos no Brasil e, especialmente, no Rio.

“Contra todos os tipos de violência que afetam aqueles que, felizmente, ultrapassaram a barreira dos 60, 70, 80, 90+, vamos promover um abraço simbólico em defesa do envelhecimento digno e saudável e pela proteção dos direitos da pessoa idosa”, diz a jornalista Rosayne Macedo, editora-chefe do Portal Vida e Ação.

Campanha #ORespeitoNãoEnvelhece

Nesse sentido, o  Saúde sem Idade lança a campanha #ORespeitoNãoEnvelhece para estimular a empatia e combater o etarismo nas redes e nas ruas. Afinal, todos merecem respeito — ontem, hoje e sempre.

“A prevenção da violência contra idosos é fundamental e precisa estar no centro das discussões. Queremos lançar luz sobre um tema que afeta diretamente a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida de quem envelhece — não só no Rio, mas em todo o Brasil”, destaca Mônica Ulisses, editora do site Comida na Mesa.

Lançado em fevereiro no quiosque Mar de Copa, o projeto ‘Saúde sem Idade’ reuniu cerca de 100 pessoas. Nesta edição, conta novamente com o Laboratório da Pele e o apoio da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro.  Além disso, outras marcas e instituições se somam ao movimento em defesa da longevidade com respeito.

Então, se você se  preocupa com saúde, bem-estar, alimentação equilibrada e qualidade de vida para todos e para o planeta, não pode ficar de fora. A participação mais uma vez é gratuita, mediante inscrição prévia pela plataforma Symplaaqui.  Mas corra porque as vagas são limitadas.

O primeiro Saúde sem Idade foi encerrado com marchinhas de Carnaval (Foto: Sidnei Osaki)

Confira a programação do ‘II Saúde sem Idade – O Respeito Não Envelhece’:

Rodas de conversa, vivências e experiências – com participação de especialistas em saúde que vão dialogar sobre os seguintes temas: 
Envelhescência – Impacto do etarismo e outras violências na saúde pós-60’ – Raquel Oliveira, médica geriatra
‘Adesão, automedicação e polifarmácia: desafios na maturidade’ – Bryan Hossy, farmacêutico responsável pelo Laboratório da Pele
‘HipnoticaMente – Equilíbrio emocional para envelhecer melhor’ – Miriam Pontes de Farias – psicóloga e hipnóloga
‘Viver sem dor – o segredo está em não parar’ – Jonas Obadia, professor de Fisioterapia da Estácio Copa
‘Reflexões Positivas – ‘Solidão ou solitude: como tirar isso de letra’ – Andrea Ladislau, mestre em Psicanálise

Apresentação e moderação: Rosayne Macedo (Vida e Ação) e Mônica Ulisses (Comida na Mesa)

Roteiro e direção: Ana Carolina Almeida (Vida e Ação)

Serviços de saúde e bem-estar –  aferição de pressão e teste de glicemia com alunos e professores de Enfermagem;
Oficina da Dor – técnicas como Acupuntura, Quiropraxia, Osteopatia e Miofascial, entre outras, com alunos e professores de  Fisioterapia;
Saúde mental e autocuidado –  meditação com Augusto Zimbres, instrutor da Brahma Kumaris, e outras práticas com terapeutas integrativos, além de acolhimento e ‘escuta ativa’ com professores e estudantes de Psicologia;
Apoio jurídico – Orientação e esclarecimentos sobre o ‘Estatuto dos Direitos da Pessoa Idosa’, com professores e alunos de Direito;
Distribuição e sorteio de brindes – com apoio de marcas parceiras, alinhadas com o conceito do evento.

 

Mais informações:

Saúde sem Idade – saudesemidaderj@gmail.com
Assessoria de Imprensa – TAO Comunicação – (21) 97640-3810

Para combater, é preciso conhecer – o cenário da violação aos direitos dos idosos

O número de denúncias de violência contra idosos tem aumentado no Brasil de forma assustadora nos últimos anos. 

Em 2023, houve um crescimento de quase 50 mil casos em relação a 2-22, totalizando 408.395 mil denúncias notificadas entre 2020 e 2023. 
No primeiro semestre de 2024, foram registradas mais de 74 mil queixas no Ministério dos Direitos Humanos. Nesse sentido, houve um aumento de 29% em comparação com o mesmo período de 2023. 
Um dos estados com maior número de denúncias no Brasil, o Rio de Janeiro registrou aumento significativo de casos – mais de 40 mil no primeiro trimestre de 2024. Assim, não à toa, o estado foi o primeiro do país a ganhar uma Vara Especializada em Pessoas Idosas.
Os principais tipos de violência relatados incluem negligência, violência psicológica, abuso financeiro e violência física. 
Mulheres formam a maior parte das vítimas de violência contra idosos, devido à desigualdade de gênero e à feminilização do envelhecimento. 
A maioria dos casos de violência contra idosos ocorre na própria residência da vítima, sendo praticada inclusive por filhos. 
A capital fluminense lidera o ranking de denúncias de violações contra idosos em toda a Região Sudeste. Nesse sentido, há casos registrados a cada 12 horas, em média, no ano de 2020. 
O bairro de Copacabana é um dos que concentram a maior quantidade de pessoas 60+ da cidade. Desse modo, boa parte delas são mulheres vivendo sozinhas. 

Tipos de violência contra a pessoa idosa:

Negligência: A negligência é um dos tipos mais comuns de violência contra idosos. Assim, envolvendo a omissão de cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos e proteção contra o frio ou calor. 
Violência Psicológica: A violência psicológica abrange comportamentos que afetam a autoestima, a dignidade e a saúde mental do idoso, como ameaças, insultos e humilhações. 
Abuso Financeiro: O abuso financeiro consiste na exploração ilegal ou no uso não consentido dos recursos financeiros e patrimoniais do idoso, como a apropriação de dinheiro ou bens. 
Estelionato: Além disso, os idosos são alvos frequentes de golpes e estelionatos, com aumento de 56,8% entre 2021 e 2022 no Rio de Janeiro.
Violência Moral: A violência moral, que inclui calúnia, difamação e injúria, também é comum entre idosos. 

Como denunciar:

A violência contra idosos é um crime que deve ser denunciado para que as vítimas possam receber apoio e os agressores sejam responsabilizados. Assim, as denúncias se tornam essenciais para prevenir e combater esse tipo de violência. Nesse sentido, garantindo a segurança e o bem-estar da população idosa. Saiba como denunciar.
Disque Direitos Humanos (100):
Canal de denúncia de violência contra idosos em todo o Brasil. 
Polícia Militar (190):
Em casos de risco iminente, é recomendado entrar em contato direto com a Polícia Militar. 
Defensoria Pública do Rio de Janeiro:
Oferece atendimento especializado e pode ser contatada pelo telefone 129 ou pelo Núcleo Especial de Atendimento à Pessoa Idosa (NEAPI), na Avenida Rio Branco, n° 147 (12° andar), no Centro do Rio. 
Ministério Público do Rio de Janeiro:
Pode ser contatado através da Ouvidoria, pelo formulário no portal institucional ou pelos telefones 127 (Capital) e (21) 2262-7015 (demais localidades). 
Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI):
Atende denúncias de violência contra idosos e pode ser contatada na Rua Figueiredo Magalhães, n° 526, em Copacabana, ou pelo telefone 2333-9260.