Qual o melhor óleo para cozinhar sem culpa, segundo a American Heart Association
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Foto: Freepik
Fiquei pensando enquanto me preparava para cozinhar: qual o melhor óleo para cozinhar? São tantas opções que qualquer pessoa fica em dúvida na escolha. No mercado, encontramos vários tipos de óleos comestíveis vegetais para uso na cozinha, como óleo de canola, milho, soja ou girassol, entre outros.
Alison Kane, nutricionista do Massachusetts General Hospital, afiliado à Universidade de Harvard, comenta que seus pacientes perguntam se precisam evitar óleos de sementes. Ela explica que os óleos de sementes contêm principalmente gordura insaturada. Enquanto as gorduras de origem animal, como manteiga, queijo e carne (bem como óleos de coco e de palma), contêm principalmente gordura saturada. Estudos feitos ao longo de muitos anos mostram que trocar gordura saturada por gordura insaturada ajuda a diminuir o risco de ataque cardíaco e problemas no coração.
De acordo com a American Heart Association (AHA), alguns óleos especiais, incluindo óleo de abacate, óleo de farelo de arroz e óleo de gergelim, podem ser opções saudáveis, mas podem ser um pouco mais caros ou mais difíceis de achar.
De acordo com AHA, alguns óleos são melhores para certos tipos de cozinha do que outros, por isso é bom ter mais do que um tipo na sua despensa. A Organização Americana sem fins lucrativos, relaciona alguns óleos de cozinha comuns que contêm mais gorduras “mais saudáveis” e menos gordura saturada:
Canola Milho Azeitona Amendoim Cártamo Soja Girassol Vegetais
A AHA também dá algumas dicas:
Use os óleos mencionados acima no preparo das suas refeições do dia a dia — eles são, em geral, seguros mesmo quando aquecidos a temperaturas mais altas. No entanto, vale lembrar que a American Heart Association (AHA) não recomenda a fritura em óleo quente como um método de cozimento saudável.
Se o óleo começar a soltar fumaça ou, pior, pegar fogo, descarte imediatamente. Isso indica que ele atingiu o ponto de fumaça, momento em que começa a se degradar e pode liberar substâncias prejudiciais.
Se o óleo estiver com cheiro estranho ou ruim, não use, jogue fora mesmo. Quando fica guardado por muito tempo, ele estraga e fica rançoso — o cheiro fica bem forte e ruim de verdade.
Se você não usa óleo com tanta frequência, compre embalagens menores. Assim, a chance de acabar usando tudo antes do prazo de validade é bem maior.
