Intestino e menopausa: o elo invisível que afeta hormônios e emoções
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Durante a menopausa, muitas mulheres relatam sintomas que vão além dos calores, falta de libido e alterações de humor. Inchaço abdominal, constipação intestinal, gases, má digestão, “barriga de gravida”, são queixas recorrentes, mas frequentemente ignoradas. O que poucas sabem é que o intestino, tem papel central em todas esses sintomas e é um dos órgãos mais impactados na menopausa.
A nutricionista e chef funcional Giovanna Agostini, especialista em menopausa e climatério, alerta que os cuidados com o intestino nessa fase ajudam a melhorar muitos sintomas.

“A maioria das mulheres não associa os sintomas emocionais e hormonais ao intestino. Mas ele está diretamente ligado à produção de neurotransmissores como a serotonina. Além da dopamina, que regula humor e prazer e na melatonina que melhora o sono”, explica.

As mulheres não são orientadas a fazerem uso ao longo da vida de óleos essenciais como linhaça, prímula e borragem, com isso o intestino fica mais ressecado, o trânsito intestinal tende a ficar mais lento, levando a um desequilíbrio nas bactérias, até mesmo sensibilidade a certos alimentos. “O intestino passa a absorver menos e a inflamar mais. Isso gera um ciclo negativo: o corpo não absorve os nutrientes, os hormônios ficam ainda mais desequilibrados, o humor piora e os sintomas físicos se intensificam”, detalha Giovanna.

“Se o intestino não está funcionando bem, nada vai funcionar. Por isso que para algumas mulheres mesmo suplementando ferro, B12 ou vitamina D o corpo não consegue absorver”, diz. Para ela, melhorar o funcionamento intestinal é o primeiro passo para reduzir sintomas como cansaço, compulsão por doce e pão, anemia, imunidade baixa e ansiedade.

Giovanna recomenda uma abordagem que envolve alimentação rica em desparasitação natural com chás específicos, jejum intermitente, hidratação, uso de óleos essenciais para mulheres acima dos 30 anos e probióticos.

“Mamão com as sementes, semente de abóbora e abacaxi  são fundamentais para saúde do intestino”, afirma.

Afinal, para a especialista, cuidar do intestino da forma certa é uma forma de tratar ou prevenir muitos sintomas da menopausa.
“Não existe menopausa leve com intestino doente. Tratar essa base muda completamente a qualidade de vida da mulher. Ela volta a dormir bem, pensa com clareza, sente mais energia e os sintomas reduzem drasticamente. É um processo de dentro para fora”, conclui.

 

Fonte: assessoria de imprensa