Especialista do Hospital IGESP alerta para o consumo excessivo de light e diet com intuito de emagrecimento

Os alimentos classificados como diet e light podem ser considerados saudáveis? Será que eles têm o poder de emagrecer? ‎Nesse sentido, Dr. Andrea Bottoni, médico nutrólogo do Hospital IGESP, explica quais são as diferenças e alerta para o consumo excessivo.

De acordo com o especialista, em geral, os alimentos diet e light são isentos de algum nutriente, como açúcar ou gordura. No light, o produto tem uma redução de, pelo menos, 25% de gordura ou açúcar. Então, automaticamente, é um pouco menos calórico do que a versão tradicional.

Por outro lado, o alimento diet não contém determinado ingrediente, sendo o açúcar o mais comum. Geralmente, o consumo está relacionado à alguma patologia. Assim como a recomendação de chocolate sem açúcar para um paciente que tem diabetes, doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue.

O médico esclarece que a redução ou ausência de um nutriente implica no aumento da quantidade de outros componentes, como gordura e sódio. Por isso, um alimento diet pode ser mais calórico que um chocolate comum. Desse modo, precisa ser ingerido dentro de um contexto de alimentação saudável que respeite hábitos, gostos e necessidades.

“O ser humano, geralmente, se atrai por produtos que prometem facilitar o alcance de um desejo, como o emagrecimento. Mas, na realidade, a pessoa que escolhe diet e light está consumindo alimentos mais processados e industrializados com mais sal, sódio e gordura”, alerta.

Dr. Andrea explica que o mais importante para a perda de peso com saúde é manter uma alimentação saudável à base de frutas e vegetais. Além disso, não buscar por alimentos com palavras que remetem ao emagrecimento. “Não se deixe encantar demais por essas palavras mágicas”, aconselha.

Fonte: assessoria de imprensa