projeto para revitalizar a Cobal do Leblon
Projeto para revitalizar a Cobal do Leblon Imagem: divulgação

O Sistema Fecomércio RJ (Senac RJ e Sesc RJ) e o Sebrae Rio desenvolveram proposta de revitalização da Cobal do Leblon. Nesse sentido, o objetivo é transformar esse tradicional espaço no agregador de gastronomia do Rio de Janeiro. Assim, a iniciativa prevê retomar a vocação original do espaço como entreposto de alimentos e incluir novidades que atraiam público em busca de alimentação, convivência e lazer. A proposta também contempla o desenvolvimento das comunidades do entorno, por meio da capacitação profissional, empreendedorismo, emprego e geração de renda.

Inspirado em grandes centros gastronômicos como o Time Out Market, em Lisboa, o Polo de Budapeste e o Mercado del Río, em Medelín, o projeto de arquitetura e paisagismo amplia a proposta original da Cobal e prevê o desenvolvimento de novas utilizações para o espaço.

A ideia é fazer melhor uso dos 6.4 mil m² e aproveitar áreas que, atualmente, encontram-se ociosas. Além disso, está prevista a instalação de restaurantes, cafés, bares e bistrôs e um espaço para encontros que vai abrigar palestras, degustações e oficinas de gastronomia. Ao abrir dois eixos de circulação, com acessos pelas ruas Adalberto Ferreira, Gilberto Cardoso e Fadel Fadel, a intenção é valorizar os espaços de convivência. Ou seja, a remoção das grades que circundam o espaço irá permitir a integração com a praça vizinha.

O projeto contempla uma cozinha profissional na Cobal e se tornará um ambiente de aprendizagem para a realização de cursos profissionalizantes de gastronomia do Senac RJ. A capacitação profissional se estende também para a formação empreendedora promovida pelo Sebrae Rio com objetivo de incentivar a formalização de micro e pequenas empresas. O programa de segurança alimentar Mesa Brasil, do Sesc RJ, também terá um espaço para arrecadação de alimentos e ações de combate ao desperdício. Assim como contribuirá com o desenvolvimento e qualificação profissional dos moradores de comunidades do entorno, como Cruzada São Sebastião, Vidigal, Rocinha e Cantagalo.

Bem tombado desde 2011, atualmente, o espaço encontra-se degradado e cercado por grades, com pouca conexão com o entorno.​

 

 

Fonte: assessoria de imprensa