Cardiologista alerta: Consumo exagerado de energético no Carnaval pode fazer mal a saúde
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Carnaval está associado à energia durante os quatro dias de folia ou até mais do que isso. E para garantir ainda mais disposição o consumo de bebidas energéticas são uma alternativa para muitas pessoas.

Contudo, é preciso ter muito cuidado, já que a bebida pode ser prejudicial para o coração, se consumida em grandes quantidades. É o que aponta o cardiologista Francisco Pupo, chefe da Clínica Prime Cor.
De acordo com o médico, as bebidas podem causar episódios de aceleração cardíaca, insônia, ansiedade e em casos extremos até infarto agudo do miocárdio. Isso ocorre pelo aumento da ingestão de cafeína. “Especialmente jovens e adolescentes, os pais precisam estar atentos e não deixarem seus filhos ingerirem esse tipo de bebida a vontade. Inclusive temos visto crianças consumindo energéticos em formas de suco, o que é ainda mais perigoso”, explica.

Aumento do consumo de energéticos

De acordo com um levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir) a produção e o consumo de energéticos vem crescendo no Brasil.

Em um comparativo entre 2010 e 2020, a entidade registrou um aumento na fabricação de 63 milhões de litros por ano para 151 milhões. O consumo foi de 300 mililitros por habitante ao ano para 710 mililitros em uma década.

Riscos para a saúde

O cardiologista aponta que os riscos para o coração dependem do estado de saúde, sensibilidade à bebida e volume ingerido, mas há relatos de arritmias e outros problemas cardíacos. Além disso, segundo ele. O alto teor de cafeína e outras substâncias existentes nos energéticos são capazes de dificultar a entrada no sono ou sua manutenção.

Assim, o correto é pedir orientação ao médico que realiza o seu acompanhamento, além de evitar o consumo da bebida em casos de insônia, ansiedade e doenças cardíacas. O médico ressalta que misturar a bebida junto com álcool é particularmente perigosa ao coração, caso a pessoa já tenha esse histórico de problemas.

Fonte: assessoria de imprensa