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Embora não se recomende alimentos com açúcar para menores de 2 anos de idade, pois pode atrapalhar o desenvolvimento do paladar infantil, há a necessidade ainda de evitá-lo ou moderar seu consumo ao máximo, pois além de não ser saudável e poder levar à obesidade, contribui para outros problemas de saúde como as temidas cáries.

Se a opção for ceder aos apelos da ocasião, que pelo menos se adote o conceito da “redução de danos”, onde as opções feitas em casa poderão controlar melhor a escolha dos ingredientes, evitando-se as perigosas gorduras hidrogenadas, açúcar e outros compostos químicos deletérios que aumentam durabilidade e palatabilidade de produtos da indústria como um todo.

Mesmo na opção menos interessantes, como ovos de Páscoa industrializados, é possível escolher os quais contenham composição menos nociva; onde para tal, a leitura atenta aos rótulos é indispensável. Vale a dica de preferir os que contenham percentual maior de cacau na composição, aos feitos com chocolate branco, que possuem mais manteiga de cacau.

Seja qual for a escolha, é fundamental que o limite da quantidade consumida seja dado pelos pais, cuja última palavra sempre deve ser dada.

Por prudência, a oferta de doces e outros hiperpalatáveis deveria ser evitada durante a infância, fase em que muitos quadros de alergia e intolerância podem se apresentar quando do consumo desses “alimentos”.

Atenção às escolhas mais salutares nessa data em que o convívio e o afeto familiar continuam sendo a parte principal do evento.

Boa Páscoa a todos!

*DAYSE PARAVIDINO – Nutricionista – CRN4 -18100765 / Membro da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) / Membro da Associação Brasileira de Nutrição Materno Infantil (ASBRANMI).*